domingo, 17 de maio de 2015

DOCUMENTOS OBTIDOS JORNAL MOSTRAM QUE CBF VENDEU SELEÇÃO

O material jornalístico produzido pelo Estadão é protegido por lei. Para compartilhar este conteúdo, utilize o link:http://esportes.estadao.com.br/noticias/futebol,documentos-mostram-como-a-cbf-vendeu-a-selecao-brasileira,1688813O material jornalístico produzido pelo Estadão é protegido por lei. Para compartilhar este conteúdo, utilize o link:http://esportes.estadao.com.br/noticias/futebol,documentos-mostram-como-a-cbf-vendeu-a-selecao-brasileira,1688813O material jornalístico produzido pelo Estadão é protegido por lei. Para compartilhar este conteúdo, utilize o link:http://esportes.estadao.com.br/noticias/futebol,documentos-mostram-como-a-cbf-vendeu-a-selecao-brasilei
Segundo o contrato reproduzido pelo jornal, os grupos International Sports Events (ISE) e Pitch International precisam ser comunicados pela CBF sobre os jogadores convocados com o prazo máximo de 15 dias de antecedência aos amistosos. Caso os melhores atletas não estejam nas relações, a entidade está sujeita a multa de 50% na cota recebida por cada jogo, que é de US$ 1,05 milhão.
Para que não seja financeiramente punida, a CBF se compromete por contrato a atestar a ausência de possíveis jogadores importantes com laudos médicos. A reposição, neste caso, precisa ser feita por outro atleta de níveis similares em "marketing, condição técnica e reputação".
O acordo citado pela reportagem foi assinado um mês depois de a seleção brasileira, com Mano Menezes no comando, participar de amistosos na Ásia e na África sem a presença dos principais jogadores, sobretudo Neymar. 
Se não bastasse a longevidade do contrato, a prioridade de renovação também foi concedida à ISE, que terá 90 dias para igualar propostas de concorrentes. A empresa, de origem saudita, também tem direito de explorar comercialmente as preparações da seleção brasileira para as Copas do Mundo de 2018 e 2022. 
À reportagem de O Estado de São Paulo, o atual presidente Marco Polo Del Nero afirma que o contrato feito por Ricardo Teixeira é razoável para a CBF, já que evita eventuais prejuízos em amistosos, ainda que intermediários possam ter ganhos muito superiores aos da entidade que controla a seleção. 
É relatada, ainda, uma ação de Del Nero e seu antecessor, José Maria Marin, para que eles renovassem o contrato. Nesse movimento, o intermediário foi o Grupo Figer, do empresário uruguaio Juan Figer, que negociava um novo vínculo com o Grupo Kentaro. Caso isso tivesse sido selado, a família Figer teria lucrado US$ 132 milhões pela ação. Prevaleceu, porém, a força de Teixeira para assinar com ISE e Pitch. 
"O contrato, na medida do possível, a gente faz para cumprir. Nós chegamos já tinha esse contrato, temos de cumprir. Eu não chego a dizer que esse contrato é tão ruim. Porque quando a gente jogava aqui no Brasil não chega a tirar esse valor. Hoje quanto é isso? R$ 3 milhões é pouco? Se analisar, hoje o contrato é bom", disse Del Nero ao jornal. 

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